Lavagem cerebral, tortura e trabalho forçado em fábricas administradas pelo Estado chinês. Esta é a realidade de milhares de pessoas da etnia Uigur presas ilegalmente nessas fábricas. 

Algumas empresas, como a H&M, tiveram a ousadia de dizer “basta!”, mas outras grandes marcas como Zara, HUGO BOSS, e Nike decidiram não seguir o exemplo. E seus milhões de consumidores não têm ideia disso.

O maior pesadelo dos executivos dessas empresas é de que seus consumidores descubram que seus lucros dependem da repressão brutal dos uigures. Vamos tornar esse pesadelo em realidade.

No ano passado, quando o governo chinês criticou a H&M por se recusar a comprar algodão proveniente de exploração, os executivos da Zara se acovardaram diante da pressão do governo chinês e retiraram  a declaração contra o trabalho forçado dos uigures do site da empresa.

A SumOfUs também confrontou a HUGO BOSS sobre o seu envolvimento na violação de direitos humanos na região – mas a empresa se recusa a tomar medidas para tirar de vez o trabalho forçado de uigures na sua cadeia de fornecimento.

Não existem razões para que essas empresas não se posicionarem, como fez a H&M. Se eles fizerem isso e outras empresas seguirem o exemplo, o governo não terá escolha a não ser parar com a intimidação e reconsiderar a forma terrível como tratam os uigures.

Tudo o que falta é pressionarmos para que essas empresas façam algo. Sem pressão social, é óbvio que os executivos farão a escolha mais fácil. Mas nossa comunidade global já forçou grandes marcas de roupa a mudarem seus comportamentos antes. Quando dezenas de milhares de membres da SumOfUs conseguiram pressionar marcas e assegurar a segurança de trabalhadores em Bangladesh – H&M, Zara e Benetton seguiram o exemplo. Temos que fazer isso de novo.