Toneladas de substâncias químicas proibidas são produzidas na Europa todos os dias e exportadas para o mundo inteiro. Trata-se de uma imensa brecha na lei que gera bilhões para empresas como a Bayer-Monsanto e a BASF.

A Comissão Europeia se comprometeu, em outubro de 2020, a “servir de exemplo e, em conformidade com os compromissos internacionais, garantir que substâncias químicas nocivas banidas na União Europeia não sejam produzidas para exportação.”

Mas dois anos se passaram, a Comissão Europeia ainda não propôs nenhuma solução. Está na hora de um lembrete urgente:

Peça ao Comissário de Meio Ambiente da União Europeia que impeça essas exportações letais vindas da Europa.

A França proibiu a exportação e o transporte de pesticidas proibidos por isso, sabemos que pode ser feito.

Além disso, um parecer jurídico do Center for International Environmental Law (Centro para o Direito Internacional do Meio Ambiente) afirma que as exportações provenientes da União Europeia de pesticidas banidos para a África e América Central violam tratados internacionais e direitos humanos.

Somente em 2018, mais de 81.000 toneladas de pesticidas, contendo 41 substâncias químicas perigosas diferentes e que são proibidas para uso agrícola na UE, foram exportadas por empresas europeias.

A União Europeia precisa se esforçar.

Assine e compartilhe esta petição à Comissão Europeia, e a entregaremos ao Comissário de Meio Ambiente da UE em novembro.

Países de renda alta exportam substâncias químicas nocivas, pesticidas e lixo eletrônico a países de renda média e baixa, há décadas, envenenando pessoas e a natureza nesse processo. Não é apenas a Europa que faz isso, mas certamente não está “servindo de exemplo”!

Membres da SumOfUs já se uniram para apoiar agricultores e suas famílias que sofrem com a exposição aos pesticidas. Já nos dirigimos diretamente aos acionistas e dirigentes da Bayer em sua assembleia geral anual, e ajudamos os apicultores a enfrentá-los na justiça.

Agora, se fizermos nossas vozes serem ouvidas e divulgarmos amplamente o que está acontecendo, poderemos pressionar a Comissão Europeia a propor a lei que prometeram há dois anos!

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