Novas investigações mostram que as megacorporações Bayer, Syngenta e BASF estão exportando em todo o mundo os pesticidas que matam abelhas, minando todo o trabalho que fizemos para proibi-los na Europa.

Do Brasil à Índia, elas estão lucrando com os produtos químicos mortais que não podem vender em seu próprios países. O resultado é a morte em massa de abelhas e produtos revestidos de pesticidas, que acabam chegando aos nossos pratos.

De acordo com a Unearthed, a Bayer e a Syngenta arrecadam quase US$ 350 milhões por ano com os neonicotinóides que matam abelhas. Sim, são exatamente estes produtos que trabalhamos tanto para banir na União Europeia (UE).

Você sabe quais são alguns dos seus outros produtos mais lucrativos? O fipronil, vinculado à mortalidade em massa de abelhas e banido na Europa em 2017, e o paraquat, um composto orgânico notoriamente mortal, que envenena agricultorxs.

Estas grandes corporações estão tirando proveito de países com padrões de pesticidas menos rígidos - como o Brasil, por exemplo, onde seus produtos químicos ajudaram a levar à morte 500 milhões de abelhas em um período de três meses no ano passado.

A França já fez a coisa certa e proibiu tanto a exportação de pesticidas banidos na UE quanto a importação de mercadorias que tenham sido tratadas com estes produtos. Vamos aproveitar o momento e mostrar a essas corporações que não queremos seus produtos químicos tóxicos -  seja na Europa ou em qualquer outro lugar do mundo!

Bayer, Syngenta e BASF: Parem com a exportação de pesticidas que matam abelhas já proibidos.

Mais informações