Yuri, 24 anos, foi atropelado durante uma entrega e morreu. Agora o iFood se nega a garantir o seguro de vida para a família. 11 dias após sua morte, a plataforma desativou sua conta por “má conduta”.
As políticas da empresa preveem seguro de vida e auxílio-funeral a entregadores, mas a família de Yuri ainda não recebeu os benefícios.
O iFood é a maior empresa no ramo de delivery de refeições no Brasil, dominando 83% do mercado, sendo até considerado um monopólio. Então por que nega-se a garantir direitos à família de Yuri?
O iFood mudará sua conduta apenas se houver forte pressão e perceberem os enormes prejuízos das suas escolhas. Vamos nos unir e pedir por justiça.
Yuri utilizava o CPF da namorada durante a corrida, e isso porque ele havia sido bloqueado sem justificativa anteriormente, mas seu nome e foto estavam disponíveis no aplicativo. Enquanto Yuri ainda podia fazer entregas, o iFood não questionava.
Muitos entregadores, às vezes, se veem obrigados a utilizar informação de terceiros para acessar a plataforma devido a bloqueios arbitrários. Esse banimento sem justificativa já resultou na condenação do iFood pela justiça.
E agora o iFood está usando da mesma estratégia - pela qual já foi condenado - para negar o seguro de vida a essa família. É fato que a plataforma deve benefícios à família enlutada do entregador e a “má conduta” é apenas uma justificativa para injustiça.
Precisamos tornar esse caso conhecido nacionalmente, divulgar esse comportamento abusivo do iFood, fazer com que isso se torne o pior pesadelo da plataforma, e garantir que paguem o que devem à família de Yuri:
Assine agora e exija que o iFood pague o que deve a essa família em sofrimento!
A comunidade da SumOfUs sempre se une diante de injustiças. Agora não pode ser diferente. Vamos juntes exigir e garantir que a família de Yuri receba o que lhe é devido.
Mais informações
iFood desativou entregador por 'má conduta' 11 dias após morte
The Intercept Brasil. 5 janeiro 2022.
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Uol. 2 abril 2022.
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The Intercept Brasil. 17 março 2022.
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