2022: um ano para relembrar

Muita coisa aconteceu neste ano – de guerras a desastres climáticos, de vitórias eleitorais acirradas a aquisições bilionárias. Mas, em meio a toda a escuridão, nosso movimento é uma luz que segue crescendo, e eu não poderia ter mais orgulho do que conquistamos em 2022.

Clique para ver um vídeo curto com alguns dos destaques mais emocionantes e continue lendo para saber mais sobre o que fizemos!

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Nossas campanhas repercutiram na mídia global

Dos nossos relatórios sobre o Metaverso e sobre as eleições no Brasil, do ativismo acionista às campanhas realizadas – a SumOfUs vem sendo notada em todo o mundo e ganhando destaque na imprensa. Neste ano, aparecemos no New York Times, no Financial Times, no Washington Post, no Sunday Times e no New York Post, além do El País, na Time (duas vezes!), Reuters, Business Insider, CNN, Al Jazeera, Estadão, Folha de S. Paulo, O Globo, The Independent, Wired e Bloomberg. Graças às nossas campanhas, baseadas em integridade, criatividade e poder popular, estamos nos tornando uma referência para jornalistas que cobrem os principais assuntos aos quais nos dedicamos.

GIF com os diversos veículos de mídia que cobriram nosso trabalho em 2022

Um apanhado dos diversos veículos de mídia que cobriram nosso trabalho em 2022

Estamos protegendo enormes faixas de floresta – e os bonobos!

Quando soubemos que o veto sobre a extração industrial de madeira na bacia do Congo estabelecido há 20 anos estava prestes a ser suspenso, colocando em risco o único lar dos macacos bonobos ameaçados de extinção, e das comunidades indígenas que os protegem: agimos imediatamente. Com a doação de milhares de pessoas da nossa comunidade, ajudamos a proteger e preservar 4.850 quilômetros quadrados de floresta tropical e fornecemos ao povo Mongandu equipamentos médicos e de segurança cruciais para a defesa de suas terras e dos bonobos contra os ataques de madeireiros. Agora, esse belo modelo de conservação, inovador e sustentável, está se expandindo, e é graças à nossa incrível comunidade que estamos ainda mais perto de garantir a proteção oficial de quase 2 milhões de hectares de floresta tropical!

A bacia do Congo na África Central

Estamos protegendo enormes faixas de terra nas florestas tropicais da bacia do Congo, na África Central

E em Santa Marta, na Colômbia, conseguimos concluir o projeto da organização Rainforest Trust, nossa parceira, e financiar a aquisição e proteção de uma enorme área de floresta tropical na região caribenha da Colômbia. Protegida pelas comunidades indígenas há séculos, a área encontra-se sob grave ameaça devido a mineração, turismo e urbanização. Mas com nossa ajuda, os povos Kogui, Malayo e Arhuaco agora terão mais de 500.000 hectares de suas terras somados a um Parque Nacional protegido, além do financiamento de guardas e fiscalização para garantir que o território permaneça saudável e intocado por muitas gerações.

Membros de uma comunidade indígena na Colômbia

Comunidade indígena em Santa Marta, na Colômbia, cortesia da Rainforest Trust e da RKMA

Levantamos fundos para salvar vidas na Ucrânia

No intervalo de alguns dias após a Rússia ter iniciado sua invasão da Ucrânia, um número recorde de membres da nossa comunidade doaram para a campanha de arrecadação de fundos, mais do que em qualquer outra campanha de arrecadação realizada nos dez anos de história da SumOfUs. Essa incrível demonstração de solidariedade levou esperança e ajuda vitais às pessoas mais vulneráveis na região -- pessoas que outras grandes iniciativas humanitárias geralmente negligenciam e ignoram. É isso o que conseguimos fazer quando nos unimos: angariar fundos recordes e enviá-los aos ativistas mais corajosos no meio das batalhas mais difíceis. Em questão de dias, conseguimos disponibilizar centenas de milhares de dólares a grupos atuando na linha de frente, direcionando outras centenas de milhares durante as semanas seguintes a grupos que precisavam de verba. Uma das doações mais recentes foi feita a uma organização chamada Support Hospitals, que compra e envia equipamentos médicos para os hospitais ucranianos.

Nossos parceiros da Letjaha prestando auxílio em um hospital na Ucrânia

Nossos parceiros da Letjaha prestando auxílio em um hospital na Ucrânia

Estamos bloqueando mega-projetos que poluem o meio ambiente

A Munich Re, uma seguradora europeia, seria responsável pela cobertura do oleoduto East African Crude Oil Pipeline, que atravessaria Uganda e Tanzânia, causando danos sem precedentes à subsistência local e ao meio ambiente. Sem seguro, esses projetos não podem avançar. Por isso, nós nos mobilizamos rapidamente, criando uma petição e enviando milhares de e-mails personalizados aos executivos. Eles ficaram tão sobrecarregados que pediram a nossos parceiros que nos mandassem parar de enviar e-mails. Mas o poder popular funcionou! Em abril, algumas semanas após o início da nossa mobilização, a Munich Re rejeitou a cobertura do oleoduto.

Mas não pára por aí. Continuamos pressionando a empresa para que deixasse de segurar e cobrir qualquer projeto envolvendo petróleo e gás, e os executivos concordaram!

Enquanto isso, no Canadá, o oleoduto Trans Mountain Pipeline é um projeto imprudente que faria aumentar o tráfego de petroleiros em 700% na região e colocaria em risco as baleias orca, já bastante ameaçadas. Depois de 250.000 assinaturas na petição que pedia que as empresas deixassem de oferecer cobertura ao oleoduto, de entregarmos essa petição diretamente às empresas, e trabalhando lado a lado com uma rede de parceiros: conseguimos pressionar 19 empresas a concordarem!

Essa campanha durou o ano todo, e nosso progresso está ajudando a impedir o avanço desses projetos desastrosos.

Entrega da petição da SumOfUs à Liberty Mutual, em Vancouver, no Canadá.

Entrega da petição da SumOfUs à Liberty Mutual, em Vancouver, no Canadá

Estamos fazendo com que o desmatamento deixe de ser lucrativo

Desde 2020, centenas de milhares de membres da SumOfUs em todo o mundo assinaram petições e enviaram mensagens a representantes da União Europeia, encheram suas contas no Twitter com menções e até mesmo enviamos memes a eles pedindo que impedissem que empresas lucrassem com o desmatamento – e há poucos dias legisladores aprovaram uma lei para garantir que os produtos comercializados na União Europeia não estejam ligados à destruição ou degradação das florestas. Isso não significa que vamos parar de pressionar empresas e instituições financeiras diretamente para que elas mudem – mas uma vez que essa lei entrar em vigor, teremos uma nova ferramenta poderosa para defender as pessoas e o planeta contra a ganância corporativa.

Orangotangos felizes em seu habitat natural

Estamos ajudando a proteger habitats naturais através de uma nova lei que visa garantir que os produtos comercializados na Europa não estejam associados à destruição das florestas

E, na Colômbia, nossa campanha para que as comunidades indígenas Misak e Nasa, e as comunidades afrodescendentes e camponesas recuperassem suas terras da destruição causada pela empresa de papel Smurfit Kappa teve um impacto incrível. Agradecemos mais uma vez a todos que doaram! Com os fundos arrecadados, conseguimos publicar o primeiro relatório (em inglês) sobre os impactos socioambientais causados pela Smurfit Kappa na Colômbia e levar o líder indígena Pedro Josse Velasco Tumiña até a assembleia geral anual da empresa, na Irlanda, a qual conseguimos interromper e receber cobertura da grande imprensa. Depois disso ainda tivemos diversas reuniões na Irlanda e em Bogotá com a ONU, representantes da União Europeia e com o embaixador irlandês. Nossa luta para proteger essas comunidades está longe de acabar, mas criamos uma base sólida para novos avanços em 2023!

SumOfUs e o líder indígena Pedro Josse Valasco Tumiña do lado de fora da assembleia geral anual da Smurfit Kappa na Irlanda

SumOfUs e o líder indígena Pedro Josse Velasco Tumiña do lado de fora da assembleia geral anual da Smurfit Kappa na Irlanda

Estamos enfrentando gigantes da tecnologia, e estamos vencendo!

Em abril, após anos de debate, os legisladores europeus finalmente decidiram aprovar uma lei robusta para regulamentar a internet – a Digital Services Act (Lei dos Serviços Digitais).

Em momentos críticos, nós nos mobilizamos rapidamente para inundar a caixa de entrada de membros estratégicos do Parlamento Europeu com milhares de mensagens exigindo que eles agissem. Somamos a isso ações nos bastidores: o que incluiu análise jurídica, o conhecimento das políticas e a entrega em mãos a legisladores estratégicos de belos livros detalhando as esperanças e os sonhos dos cidadãos europeus por um mundo online melhor. Dezenas de milhares de membres também se uniram a cidadãos e organizações em toda a Europa ao assinar uma Declaração do Povo contra as Big Techs (Grandes Empresas de Tecnologia), mostrando que essa é uma prioridade para as pessoas em todo o mundo.

Membros do Parlamento Europeu

Membros do Parlamento Europeu seguram nossos cartazes pedindo medidas sólidas quanto à DSA. A partir da esquerda: Kim Van Sparrentak (Greens/European Free Alliance), Paul Tang (Progressive Alliance of Socialists and Democrats), Alexandra Geese (Greens/European Free Alliance)

Metaverso – outro esgoto tóxico

Lançamos uma investigação sobre a nova plataforma de realidade virtual do Facebook e, em apenas uma hora, nossos investigadores foram expostos a experiências perturbadoras, de um ataque à mão armada a agressões sexuais. Os pesquisadores ficaram surpresos com a rapidez e a facilidade com que se depararam com situações perturbadoras, e com quanto os encontros virtuais podem ser traumáticos. Sincronizamos a publicação da investigação a uma resolução de acionista, apresentada por membres da SumOfUs na reunião anual de acionistas da Meta, pedindo à empresa que produzisse um relatório sobre os impactos de sua plataforma do metaverso sobre os direitos humanos.

O relatório (em inglês) recebeu atenção esmagadora da mídia, com centenas de veículos, dos EUA à Itália e à Índia, dando cobertura à investigação e destacando nossas recomendações.

Alguns dias depois que nossa investigação ganhou enorme atenção e com dezenas de jornalistas exigindo um posicionamento da Meta, a empresa anunciou diversas medidas para lidar com o assédio no metaverso. Infelizmente, as medidas não são suficientes para proteger adequadamente os usuários contra danos, mas a reação rápida da Meta mostra que nossas campanhas têm poder para pressionar por respostas.

Nosso relatório sobre o metaverso na mídia

Nosso relatório sobre o metaverso no Gizmodo - uma plataforma importante, onde os executivos da tecnologia leem notícias

Expusemos um movimento no Brasil aos moldes do Stop the Steal

Membres da SumOfUs pressionaram, exigindo medidas mais duras sobre as plataformas de redes sociais que estavam promovendo desinformações sobre as eleições às vésperas da acirrada eleição presidencial no Brasil. Juntamente com os membres da SumOfUs, que assinaram uma petição exigindo ações firmes por parte dessas plataformas, conseguimos fazer com que a questão ganhasse a atenção do público, com nossas investigações aparecendo nos principais veículos de notícias internacionais, como a Time, o Washington Post e o New York Times, além de O Globo, Estadão e Folha. Fomos convidados a apresentar os resultados de nossas investigações ao Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, que então exerceu seu poder de exigir mais ações das plataformas. Também enviamos newsletters semanais em parceria com o Aos Fatos, agência brasileira de checagem de fatos, fornecendo informações de qualidade, imparciais e verificadas sobre as eleições aos nossos mais de 200,000 membres no Brasil todas as semanas!

Nossa projeção do Mark Zuckerberg queimando a bandeira brasileira

Nossa projeção no prédio onde a Meta tem escritórios em Londres, Reino Unido e onde trabalha Nick Clegg, seu principal executivo de políticas públicas

Nosso ativismo acionista está alcançando novos patamares

Neste ano, recrutamos centenas de novos investidores independentes para fazer frente às empresas por meio de resoluções acionistas. O ativismo societário é uma maneira estratégica de forçar as empresas a responder às nossas preocupações; conforme nossa lista de acionistas aumenta, também crescerão nosso poder e nosso impacto. Clique aqui caso queira participar.

Aqui estão alguns dos destaques de 2022:

Alphabet

Membres da SumOfUs forçaram a Alphabet, a empresa dona do Google, a responder às implicações da instalação de centros de dados em países conhecidos por violar os direitos humanos – como a Arábia Saudita, onde a empresa pretende construir uma instalação de grande porte. Essa resolução recebeu uma quantidade impressionante de 57,6% dos votos de investidores independentes. Nós podemos – e iremos – usar esse forte apoio durante os próximos meses para pressionar o Google a reconsiderar as parcerias com regimes tão brutais. E apresentaremos uma segunda resolução, que será votada na assembleia geral anual de 2023!

Atenção da mídia sobre nossa resolução à Alphabet quanto aos data centers em países que violam os direitos humanos

Atenção da mídia sobre nossa resolução à Alphabet quanto aos data centers em países que violam os direitos humanos

Apple

Destacamos o uso do trabalho forçado de uigures pela Apple em sua cadeia de suprimentos e mobilizamos clientes e acionistas a pressionarem a empresa a agir. Membres da SumOfUs encaminharam uma proposta de acionistas relativa às políticas da empresa visando proteger os trabalhadores em sua cadeia de suprimentos contra o trabalho forçado. Ela recebeu 34% dos votos – um número bastante alto para uma primeira proposta!

Encaminhamos uma resolução complementar para votação pelos acionistas na assembleia geral anual de 2023 e estamos realizando discussões diretas com a Apple sobre a falta de transparência de seus relatórios quanto à sua cadeia de suprimentos, especialmente em relação ao uso do trabalho forçado de uigures.

Ação da SumOfUs do lado de fora de uma loja da Apple reencenando um centro de detenção de uigures em Washington DC, EUA

Ação da SumOfUs do lado de fora de uma loja da Apple em Washington DC, EUA

Meta

Além da resolução que diz respeito ao Metaverso, membres da SumOfUs apresentaram em conjunto uma segunda resolução destacando a ineficácia do comitê de Risco e Auditoria da empresa, responsável por corrigir os danos causados por plataformas como o Facebook e o Instagram.

Entramos em contato com mais de 4.000 dos principais investidores que têm ações da Meta alertando-os sobre os riscos impostos pela empresa. Veiculamos anúncios televisivos em canais nos EUA evidenciando a necessidade de mudança na Meta, e a Diretora Executiva da SumOfUs, Emma Ruby-Sachs, se dirigiu aos acionistas na reunião anual da Meta, pedindo-lhes que apoiassem nossas resoluções. Embora não tenham sido aprovadas (Mark Zuckerberg controla a maior parte dos votos, podendo, dessa forma, anular qualquer proposta que lhe desagrade), um terço dos acionistas independentes apoiaram nossas resoluções – ajudando a fazer pressão sobre Zuckerberg para que ele aja.

Para 2023, apresentaremos novamente a resolução de risco, além de uma outra resolução contestando a recusa da Meta de publicar seu relatório sobre os impactos aos Direitos Humanos de suas operações na Índia, seu maior mercado, onde as plataformas da empresa oferecem um alcance massivo para incitação da violência com motivação religiosa.

Estamos impedindo que empresas operem em terras roubadas na Palestina

Durante anos, a General Mills controlou uma fábrica em terras palestinas roubadas, ajudando a legitimar e manter o apartheid. Ela foi uma das 18 empresas internacionais citadas pelo relatório da ONU com atividades em assentamentos no Território Palestino Ocupado.

Mais de 120.000 membres da SumOfUs assinaram uma petição exigindo que a General Mills parasse de apoiar o apartheid israelense. Além disso, enviamos mais de 2.000 e-mails a executivos e nos encontramos com a vice-presidência da empresa para entregar nossa mensagem. Toda essa pressão funcionou – a empresa anunciou que encerrará seus investimentos nos Territórios Ocupados! Diante da injustiça e da opressão indescritíveis na Palestina, essa foi uma grande vitória.

Pillsbury em terras roubadas na Palestina

A General Mills não fabricará mais sua linha de produtos Pillsbury em terras roubadas na Palestina

Estamos mantendo as luzes acesas para as famílias em Uganda

Com o aumento expressivo do custo de vida neste ano, as residências rurais em Uganda que não têm acesso à rede elétrica foram fortemente atingidas pelo preço vertiginoso do querosene. Por isso, junto a um parceiro local e com o apoio de membres da SumOfUs, conseguimos fornecer energia solar a dois vilarejos – transformando as vidas de mais de 1.000 famílias! E a melhor parte é que ajudamos a capacitar uma nova geração de engenheiros locais para ajudar essas comunidades a continuar a prosperar.

Engenheiro recém-capacitado em Kisaabwa, na Uganda.

Imagem de engenheiro recém-capacitado na instalação de um sistema de energia solar em Kisaabwa, na Uganda. Cortesia da Solar Links

Estamos dificultando significativamente as deportações forçadas para Ruanda

Contribuímos para fazer com que seja muito mais difícil para o governo do Reino Unido executar suas políticas severas voltadas aos migrantes, refugiados e àqueles que buscam asilo. Quatro das seis companhias aéreas que haviam sido contratadas para realizar as deportações forçadas para Ruanda encerraram seus contratos, e nossa comunidade teve um papel fundamental nisso, através de uma petição e de mensagens e tuítes direcionados a uma das companhias aéreas, a Privilege Style.

Estamos ajudando crianças refugiadas a reencontrar suas famílias

Enquanto observamos o número de refugiados disparar em toda a Europa, muitos deles são crianças desacompanhadas, traumatizadas pela guerra, vivendo em acampamentos miseráveis ou nas ruas, sendo presas fáceis para traficantes. No início deste ano, quando as equipes de base em toda a Europa viram seu volume de trabalho aumentar do dia para a noite, elas pediram nossa ajuda. Com milhares de membres da SumOfUs respondendo ao chamado, nós conseguimos oferecer apoio aos seus esforços de reunir 100 crianças refugiadas com seus entes queridos — e esse número segue aumentando! Com isso, pudemos proporcionar a esses menores a segurança e o amor que eles tanto precisam.

Estamos fazendo a União Europeia responder por seus laços com a indústria farmacêutica

Quando surgiram notícias de que a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estava trocando mensagens de texto secretas com o CEO da Pfizer durante as negociações da vacina na Europa, nossa comunidade imediatamente elaborou uma mega petição e veiculou anúncios expondo a transação duvidosa. Reavivamos a máquina da mídia e conseguimos fazer com que o assunto fosse abordado por um dos principais veículos de cobertura política da UE em língua inglesa, por um importante jornal alemão e por uma série de veículos menores. Também apoiamos nosso parceiro que apresentou formalmente um pedido de Liberdade de Informação para obter acesso às comunicações. Tudo isso ajudou a pressionar a Procuradoria Europeia a iniciar uma investigação sobre a compra das vacinas de covid. Essa campanha ainda não acabou, mas já fizemos um enorme progresso, promovendo a transparência e a responsabilização pelos acordos duvidosos de compra de vacinas na Europa.

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o CEO da Pfizer, Albert Bourla, no Atlantic Council no ano passado

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o CEO da Pfizer, Albert Bourla, no Atlantic Council no ano passado

Por fim, estamos ajudando a criar o maior corredor ecológico da África Oriental

Quando um habitat essencial para a reprodução dos elefantes no Quênia foi ameaçado, a comunidade Maasai vizinha procurou ajuda.

Com a doação de milhares de membres, pudemos conceder financiamento suficiente à Nashulai Conservancy para garantir que eles conseguissem a assinatura de mais proprietários de terras do povo Maasai para ampliar a área protegida sob administração do parque. A nova área adicionada tem extensão de 25 km, e essa foi uma medida fundamental rumo ao objetivo de criar o maior corredor ecológico da África Oriental. A imagem abaixo foi feita no evento de assinatura, onde os proprietários de terra do povo Maasai se uniram à unidade de conservação na proteção do local de reprodução – a ação também conferiu a esses indivíduos alguma segurança econômica.

EA Corridor

Estas atualizações são apenas breves relatos do que conquistamos neste ano. Da proteção dos direitos indígenas na América Latina à mudança do envolvimento de uma cadeia de suprimentos de hardware com o glifosato na Austrália – estamos gerando impacto em todos os cantos do mundo, e nada disso seria possível sem pessoas como você.